O século XXI é marcado como o século dos dados. As empresas de tecnologia ultrapassaram as empresas do setor de óleo e gás como as mais valiosas do mundo. Portanto, quem detém dados detém também poderes, sejam comerciais, institucionais ou até mesmo políticos.

As principais economias mundiais, atentas a esse agigantamento que ocorreu nos últimos vinte anos em relação à importância do tratamento de dados pessoais, começaram a editar normas específicas para regulamentar o tema e evitar que abusos a direitos fundamentais sejam cometidos por empresas que tratam bilhões de dados. Nesse sentido, convém mencionar o General Data Protection Regulation – GDPR na União Europeia, o California Consumer Privacy Act nos Estados Unidos, e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD no Brasil (Lei nº 13.709/2018).

Dada a recente inovação legislativa no tema, começaram a despontar, nos últimos anos, diversas práticas empresariais para o atendimento e compliance dessas legislações, em especial com a proliferação da figura do Data Protection Officer – DPO nas estruturas das organizações. O problema é que essa função, muitas vezes exercidas por profissionais que exigem um conhecimento multidisciplinar, não encontra uma formação curricular específica nos cursos de graduação no Brasil; eis a importância de se ter um curso de pós-graduação no tema, o qual auxiliará essa figura, bem como outros profissionais que venham a se envolver em projetos de estruturação de programas de governança em privacidade e proteção de dados e todo tipo de adequação de empresas aos princípios e direitos contidos na LGPD.

Público-alvo: Advogados, Administradores e Profissionais da área de Tecnologia da Informação – TI ou de Segurança da Informação que tenham atuação direta com tecnologia ou direito digital. Recomenda-se que o profissional tenha experiência prévia no tema, mas o curso também vislumbra os profissionais que queiram adentrar neste segmento de mercado.